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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Feliz Ano Novo!

É isso, gente... O ano parece que vôou e cá estamos nos despedindo de 2012. Hora de meditar sobre o que aconteceu no ano que passou, refletir sobre o que fizemos, o que gostaríamos de ter feito e deixamos de fazer, sobre o que o ano nos trouxe de bom e o que vamos querer que seja diferente no próximo... Mesmo que a gente não faça aquelas listinhas de metas (eu mesma não costumo fazer), acho que é sempre válido fazer um balanço do que vivemos e do que gostaríamos de viver a partir da virada.
Esse humilde postzinho é só pra deixar os votos de um 2013 sensacional pra todo mundo, com muita saúde, paz, harmonia, felicidade, amor, amigos sinceros, dindin no bolso, sonhos realizados... Enfim, tudo de melhor nesse novo ano que vai chegar!


Beijos e um SUPER 2013 pra todo mundo!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Então é Natal...

Poxa vida, parece que esse ano vôou, hein? Nem caiu a ficha direito ainda de que já estamos no Natal. 

E querem saber de uma coisa? Eu gosto do Natal. Ultimamente tenho visto muita gente comentando que não gosta, que é um saco, que virou uma data comercial, que tem preguiça de arrumar a casa/se arrumar pra se reunir com parentes que raramente vê ou que vai ficar em casa só com os pais e irmãos mesmo e lalala... E, tudo bem, pode até fazer algum sentido... Mas eu gosto do Natal e de todos os clichês que vem com ele. Gosto que a casa esteja toda enfeitada, gosto de ouvir aquele CD de canções de Natal da Simone que a gente ouve todo ano, gosto de ter um motivo pra me arrumar e ficar lá confraternizando com a família. Gosto de assistir a Missa do Galo na TV e gosto também de assistir os especiais da Globo (principalmente quando é Noviça Rebelde). 
Só acho importante a gente não deixar real significado da data ser ofuscado pela comilança e pela troca de presentes. Acho importante a gente se lembrar de que o que está sendo comemorado ali é o nascimento de Cristo e aproveitar o momento pra agradecer e refletir sobre a vida. E, pensando por esse lado, não é uma data bonita mesmo? Não é um bom motivo pra comemorar? Eu acho que sim. 

Então, pra encerrar esse post que foi mais uma reflexão do que qualquer outra coisa, desejo a todos um Feliz Natal, com muita luz, harmonia e felicidade! :)

sábado, 22 de dezembro de 2012

Sobrevivemos.

"Eu só tive espaço pra ir até 2012"
"Ha! Isso vai apavorar alguém um dia"



E o tal do mundo não se acabou...



 
(Trilha sonora do post)

Sem mais ;)

domingo, 16 de dezembro de 2012

Última semana antes do fim do Mundo ?!

Ontem, conversando com o namorado, eu comentava o quanto essa semana está pesada pra mim. O quanto eu estou atolada de coisas pra fazer, enrolada com prazos de entrega, provas, leituras, etc... e o quanto eu mal podia esperar pra chegar logo dia 21 dezembro (que é o dia posterior ao meu último compromisso acadêmico e o primeiro do recesso de Natal). Cheguei a dizer que eu gostaria de poder, com um estalo, pular direto pro dia 21, já com tudo magicamente resolvido. Na hora eu nem me toquei que era o dia do suposto "Apocalipse Maia" (UH!).
  E aí agora, enquanto eu tentava dar mais uma mexida num trabalho sobre um tema um tanto escroto e com fontes de consulta altamente escassas, para ser entregue impreterívelmente até quinta-feira e que deveria ter no mínimo dez laudas (e eu, com muito custo, consegui escrever seis), me caiu a ficha de que faltam 5 dias para o fim do mundo. E, no meu caso, eles serão gastos da última maneira que eu gostaria de gastá-los: pressionada e estressada, tendo que estudar pra duas provas, fazendo fichamentos, resenhas, contestações e o escambau. Daí eu comecei a me perguntar... E se no final o mundo acaba mesmo?? E se eu entrego essa joça de trabalho no dia 20 à toa?? - porque 24 horas depois não vai ter mais nada! - E se eu estiver jogando fora meus últimos e preciosos dias??????

E aí eu cheguei a conclusão de que, cara, essa parada simplesmente NÃO PODE acabar agora. Não pode. Deus é tão legal, é sempre tão bom pra mim, Ele não faria tamanha traquinagem comigo... Portanto, estou tentando internalizar a idéia (com acento porque eu não consigo achar direito esse novo acordo ortográfico) de que posso ficar tranquila e confiante, que semana que vem vai chegar e vamos todos ter um Feliz Natal (HoHoHo!) e um Próspero Ano Novo! :D

E se esse troço acabar mesmo eu vou ficar #chatiada. Humpf!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

12/12/12

Ok, então hoje foi um dia marcado por uma data estranha. Tem gente dizendo que é uma data mágica, cabalística, que marca o início de um novo ciclo (suposto fim do mundo batendo à porta?), enfim... Mas independentemente de qualquer razão mística, temos que reconhecer que esse é, de fato, um dia marcante. Afinal de contas, se estou me baseando num raciocínio correto, - dado que não existe mês 13 - nós só vamos ter um fenômeno desse tipo (dia/mês/ano) outra vez no dia 1º de janeiro de 2.101 (que vai ser o dia 01/01/01 - isso sim é que data pra despertar #NovoCicloFeelings, hein?). 


Tá que meu 12/12/2012 foi absolutamente normal. Eu ia achar muito legal ser uma dessas pessoas que fez alguma coisa especial hoje, que pediu ou foi pedida em casamento, que casou, que foi pra algum lugar legal, que se reuniu com os amigos, deu uma festa, bebeu caiu e levantou, tirou altas fotos, sei lá... Mas tudo o que eu fiz foi ter um dia tedioso no estágio, matar a faculdade e - ponto alto do dia - comer um sanduíche de frango defumado com cream-cheese e cookies do Subway (#gorda, oi?). Mas tudo bem, porque pelo menos eu valorizei a data agora tô registrando isso no blog e, embora não tenha acontecido nada de realmente notável comigo nesse dia, me sinto bem por ter passado por ele. :)

Então é isso. Bom final de 12/12/12 pra vocês ;)

sábado, 24 de novembro de 2012

Black Friday no Brasil (ou não)

Black Friday nos Estados Unidos



Preciso falar alguma coisa? Acho que não, né? Promoções de verdade, preços inacreditáveis, aimeudeusnossasenhora! Todo mundo correndo de um lado pro outro pra pegar o máximo de coisas que conseguir... Algo meio Aniversário Guanabara feelings, sabe?


Black Friday no Brasil


A imagem resume bastante coisa... Parece que apenas foi descoberta uma nova fórmula pra incentivar o consumo compulsivo exacerbado em um dia específico do ano. (explicação um pouco mais detalhada aqui).

É lógico que como 90% das mulheres do mundo, eu adoro uma boa promoção. Chego a ficar com peso na consciência se perco um bom negócio (sério!). Logo, não era justo na Black Friday que eu iria perder isso, né? 
Comecei a fuçar uns sites aqui, outros ali... Só que percebi que os preços, de um modo geral, não estavam assim tão baixos... Uma amiga me falou pra olhar os livros do Submarino que estavam com ótimos preços e eu tive que ir lá conferir. Só que hummm.... Not so much. Tanto lá quanto na Saraiva, o que eles fizeram foi destacar o preço parcelado. Então o que pulava na sua cara era "R$ 5,99" Só que na verdade eram "12 X 5,99". O dos 3 Mosqueteiros, por exemplo, continuou custando 79 dinheiros. O que eles fizeram foi colocar a versão pocket por R$39, pra parecer que o preço tinha baixado um tanto. Só que não. Sei lá, posso não ter dado sorte, mas não encontrei nenhuma promoção super marcante de livros por R$5. O "Um Dia", por exemplo, estava custando os mesmos 19 reais que eu paguei em junho do ano passado numa promoção absolutamente comum. Nada de Black Friday.
Fora as várias coisas que estavam sendo anunciadas como "De: R$600 por R$300" quando, na verdade, há muito tempo já custavam R$300. Ou seja, é aquele papo de estar sendo anunciado pela metade do dobro do preço como se fosse uma promoção imperdível, mas era só pra pegar o trouxa. 

Não vou dizer que nada prestou porque eu consegui fazer um bom negócio. Comprei uma câmera digital bem boazinha + cartão de 4GB + capinha por R$299 (com 12% de desconto pelo pagamento no boleto e frete grátis, acabou saindo por R$263).  Mas, veja bem, foi UM bom negócio. E, na realidade, essa compra eu consegui fazer depois da meia-noite, ou seja, teoricamente a Black Friday já tinha terminado (e eu não quero nem saber deles usando isso como desculpa pra não me venderem por esse preço. Após a meia-noite estava anunciado no site por esse valor e o problema é deles se não atualizaram. Se tentarem me enrolar eu faço aloka e entro com uma ação. Hum!). Ah, e me parece que as Whitestrips da Oral B (aquelas fitas branqueadoras dentais) também devem ter estado com um bom preço, porque quando eu lembrei fui dar uma olhada e o estoque já tinha esgotado. Mas enfim...

A conclusão a que eu cheguei foi que, se a gente pensar bem, essa suposta Black Friday foi na verdade uma promoção bem parecida com as normais que são feitas ao longo do ano... Tudo bem, algumas coisas estavam com preços convidativos. Mas eu, particularmente, não vi nenhuma super hiper mega bagatela realmente destacável.  

E o pior é que provavelmente os comerciantes não estão nem aí pra isso, porque eu aposto uma bala Juquinha que uma tonelada de pessoas deve ter comprado horrores no impulso, achando que era um grande negócio... Até perceberem que, semana que vem, os preços não vão mudar muito... Então por que as lojas iriam se preocupar em  reduzir o lucro estratosférico, né? Enfim... Uma pena. Só resta torcer pra que, com os puxões de orelha que rolaram por parte do Procon, seja melhor ano que vem e eles façam uma Black Friday de verdade.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

[Livro] "Os Três Mosqueteiros" - Edição definitiva e comentada da Zahar

Gentcheeeeee!!! Pára tudo!

Hoje fui ao shopping ca'zamiga e, numa visita à livraria, uma delas encontrou essa preciosidade:
uma SUPER edição do clássico "Os Três Mosqueteiros" (Alexandre Dumas) anotada, ilustrada, hard-cover... A coisa mais linda!!! (by the way, o projeto gráfico foi da Mari Taboada, que me deu aula de "linguagens gráficas" no 1º período da faculdade de Comunicação social :) )

E "pessoalmente" é ainda mais lindo :)
"Os três mosqueteiros é a obra mais famosa de Alexandre Dumas e um clássico da literatura mundial. Essa edição definitiva da Zahar (ilustrada e comentada), oferece ao leitor brasileiro o texto integral em tradução afiada, com notas explicativas e gravuras de época." (aqui)

As ilustrações no interior também dão um toque bem especial... E, gente, sei lá se eu é que sou maluca de ficar reparando nisso, mas eu dou valor a livros feitos com papel bom e tal... E a capa desse é feita de um material gostoso, sabe? Daquele tipo bem lisinho, que dá vontade de ficar fazendo "carinho" no livro... heheh 

Essa belezura tem 688 páginas, 23 x 16 x 3 cm, capa dura, e está custando R$79 na Saraiva. Talvez possa ser encontrado por menos em algum outro lugar, mas até que nem tá caro não, viu? Quando fui consultar o preço, pela qualidade e cuidado da edição, imaginava que fosse estar na faixa dos R$120, por aí... Porque tá nível edição de colecionador, até.
Parece que, apesar de ter sido lançado ano passado, essa pode ser uma boa aposta da Zahar pra esse Natal. (#euquero!)

Pra quem gostou da idéia, pelo que eu andei vendo na internet eles tem também edições nesse estilo de "O Conde de Monte Cristo", "Alice no País das Maravilhas" e "Contos de Fadas". 

#ficadica ;)

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Não me obrigue a respirar o seu dióxido

         Eu queria muito entender de onde vem esse desespero que faz os passageiros de ônibus saírem fechando as janelas LOUCAMENTE quando começam a cair as primeiras gotas de chuva.



      Tudo bem que ninguém quer chegar molhado ao seu destino e tal... Mas deixar 2 centímetros de janela abertos - a não ser que a gente esteja falado de uma tempestade torrencial, mas aí já seriam outros quinhentos - não vão deixar chover lá dentro e seria um tanto quanto saudável se a gente pensar na qualidade do ar ambiente... Quer dizer, será que eu sou a única pessoa que tem nojinho de ar respirado?? Quando o ônibus tá cheio então, eu quase surto!

       Alguém já parou pra pensar na quantidade de bocas, narinas, faringes, laringes, traquéias e - OMG!!!! O pior de tudo - pulmões alheios por onde o ar que vai passar pelas SUAS narinas e pulmões está passando? Já parou pra pensar nisso?? Eu fico tão písica com esse troço que chego a sentir o ar até mais quente e denso. Se bem que existem chances de isso não ser só impressão minha... Na verdade, se a gente pensar bem é até provável que ele fique mesmo... Ew! :(  
       E o meu nível de aflição é proporcional ao embaçamento das janelas. Porque quando elas começam a ficar quase opacas, significa que o ar dentro do ônibus está mais quente do que o ar fora. E embora eu saiba que isso também tem a ver com os corpos exalando calor e tal, nessas horas esse detalhe nem me ocorre e, na minha cabeça, os vidros embaçados só podem significar uma coisa: ar respirado, ar respirado e mais ar respirado, carregado de CO2, circulando por todos os lados, úmido e nojento - de umidade pulmonar alheia, veja bem!! - ficando preso nas janelas e ricocheteando de volta pro meu sistema respiratório. Eca, eca, eca, eca!! 

        Então, queria aproveitar esse espaço aqui pra deixar meu desabafo e lançar a campanha "não me obrigue a respirar o seu dióxido - por um ar mais puro no interior dos ônibus em dias chuvosos". Afinal, se a pessoa não for feita de açúcar, não vai sofrer nenhum dano irreversível e a quantidade de água que eventualmente pode entrar por um dedinho de janela aberta também não vai ser capaz de estragar a chapinha de ninguém. 

domingo, 16 de setembro de 2012

Livro: As Esganadas - Jô Soares


Li "As Esganadas" no final do ano passado e queria fazer essa resenha desde então, mas como andei mega afastada do blog por N motivos, só está saindo agora. O livro de 264 páginas foi lançado em 2001 pela Companhia das Letras e, na época, foi super divulgado, chegando a atingir o topo da lista de livros de ficção mais vendidos no Brasil poucas semanas depois do lançamento.
Segue parte da sinopse retirada do site da Cia. das Letras :

"Em As esganadas, o autor do best-seller O xangô de Baker Street explora mais uma vez tema que lhe é caro: os assassinatos em série. No entanto, tal como Alfred Hitchcock, que desprezava os romances policiais cujo objetivo se resume a descobrir quem é o criminoso (o famoso “whodonit”), Jô Soares revela logo no início não somente quem é o desalmado como sua motivação psicológica (melhor dizer psicanalítica) para matar. O delicioso núcleo narrativo está nas tentativas aparvalhadas da polícia de encontrar um criminoso que, além de muito esperto e de não despertar suspeita nenhuma, possui uma rara característica física que dificulta sobremaneira a utilização dos novos “métodos científicos” da polícia carioca.
O leitor também pode se fartar aqui com uma outra faceta constante da obra literária de Jô Soares: a escolha de um momento do passado para cenário de sua narrativa, o que lhe permite entrar em detalhes históricos curiosos enquanto desenvolve a trama. Desta vez, voltamos ao Rio de Janeiro do Estado Novo, tendo por pano de fundo mais amplo o avanço do nazismo e as primeiras nuvens ameaçadoras que anunciam a Segunda Guerra Mundial.
Com a verve que lhe é característica, Jô consegue, neste As esganadas, realizar a façanha de narrar uma série de crimes brutais, com requintes inimagináveis de crueldade, e deixar o leitor com um sorriso satisfeito nos lábios."

A primeira coisa que me chamou a atenção foi a capa. Acho que talvez as cores usadas no título e a ilustração divertida tenham tido sua parcela de contribuição para o sucesso de vendas, porque passa a imagem de ser um livro de humor. O que não é mentira, já existem mesmo bons punhados de humor no texto, mas não chega a ser uma comédia. Tanto que, na ficha catalográfica, o assunto consta como "Literatura Brasileira-Ficçao Policial".
Agora, quanto à narrativa propriamente dita... Este foi o primeiro livro do Jô que eu li, então não sei se essa é uma tendência nos livros dele, mas o que eu tenho a dizer é o seguinte: achei a história um tantinho repetitiva. Quer dizer, a gente já sabe desde o início quem é o assassino e quais os motivos dele pra matar. Já sabe também que os alvos dele são sempre mulheres gordas. As mortes são todas mega parecidas (na verdade, são iguais, o que muda são detalhes) e até previsíveis. E tudo gira em torno das tentativas da polícia de capturá-lo. De modo que se você for ler esse livro esperando suspense e emoção, é melhor nem começar... Entretando, não é um livro ruim. Não mesmo! A sensação que eu tive, na verdade, foi mais ou menos a mesma que tive quando li Lucíola (do José de Alencar): o enredo é previsível e chega a ser até meio "banho-maria" em alguns momentos, mas em compensação o texto é muito bem escrito, o que acaba conquistando o meu interesse. Outra coisa a ser ressaltada é que foi feito um trabalho de pesquisa bem bacana pra contextualização da trama na época, o que também acaba somando uns  pontinhos positivos. Além disso, os capítulos não são muito longos, o que faz a coisa toda fluir bem, e pequenas ilustrações aqui e ali, no meio do texto, dão um certo T.V.G. (segundo meu avô, "Toque de Vivacidade e Graça", heheh...).
Então, pra concluir, minha opinião é a seguinte: é um bom livro pra ser lido antes de dormir. Não estou querendo dizer que ele dá sono, veja bem! Mas a questão é que não é o tipo de livro que te prende por vários capítulos naquela do "e agora, o que acontece?? E agora?! OMG, o que será??!".  O livro te mantém entretido até a hora que o soninho chega, quando você consegue, sem grande ansiedade, fechar na página em que parou e recomeçar no dia seguinte. :)

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Blue Monday


Ou como me sinto na segunda-feira pós feriado, quando tenho que ir trabalhar...

Tell me now how should I feel...  -.-


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Café da manhã na Escola do Pão


Conforme prometido, vim falar sobre o arrebatador  café da manhã da Escola do Pão. Mas acho que antes de falar sobre as delícias do breakfast, especificamente, vale uma pequena introdução sobre como tomei conhecimento do mesmo.



Acontece que ano passado meu digníssimo namorado estava trabalhando em um projeto no Horto/Jardim Botânico e, na volta pra casa, passava ali por perto  e achava o ambiente do estabelecimento convidativo. Ele já tinha comentado comigo algumas vezes que tinha um “restaurante bonito” perto do trabalho e que tinha vontade de comer lá um dia. Até que esse dia chegou quando, após um coquetel pouco abastecido de aperitivos do trabalho dele (na verdade, nada abastecido... Só foram servidas bebidas) no qual eu também estava presente, a fome se manifestou e resolvemos, saindo do tal evento, jantar ali por perto. Foi aí que ele se lembrou do tal “restaurante bonito” e finalmente conhecemos a Escola do Pão que, desde o couvert até a sobremesa, passando pelo serviço impecável prestado por um garçom super simpático, causou a melhor primeira impressão possível (mas isso é assunto que merece outro post, mais detalhado).  A partir deste dia, voltamos lá mais algumas vezes e sempre comentávamos que algum dia deveríamos ir tomar o tal café da manhã (porque, afinal, que lugar melhor pra se tomar café do que na escola do PÃO, né?), mas acabávamos adiando. Até que, nos 1.000 dias de namoro, decidimos que era o momento :)

Chegamos por volta das 10:30 e, após uma pequena espera (o restaurante estava cheio), fomos encaminhados à nossa mesa. Logo de cara, nos trouxeram um “shake tropical de iogurte” simplesmente DELICIOSO, seguido de um creme de mamão com granola – e aqui eu preciso fazer um adendo: é interessante que vocês saibam que eu não sou a pessoa mais “frugívora” do mundo. De modo que iogurte natural batido com frutas tropicais e, principalmente, um potinho de creme de mamão, via de regra, não seriam minhas primeiras opções de escolha num cardápio. Mas, é aquela coisa, como trouxeram, resolvi provar. E ainda bem que eu experimentei e abri meus horizontes em vez de simplesmente torcer o nariz e passar pro namorado! O tal shake tropical tinha uma consistência cremosa e única (não dá pra chamar de iogurte e não dá pra chamar de milk-shake. Eu diria que é algo próximo de um coquetel de frutas mais encorpado) e um sabor super refrescante. Já conquistou meu coraçãozinho e me fez dar uma chance pro creme de mamão que, surpreendentemente, me agradou bastante. Mais uma vez, a consistência era incomum. Não era um potinho de mamão raspado ou sei lá... Era como se tivessem batido o creme de mamão, de modo que ele ficou muito leve e aerado (trocando em miúdos: com uma espuminha amiga :) ). Mas preciso admitir que a crocância granola fez TODA a diferença. Acho que, sem ela, teria sido um simples potinho de creme de mamão, mas que, por um pequeno detalhe, se tornou memorável.

Em seguida, chegou à mesa um curau de milho com canela no qual o bophe simplesmente se atolou (haha!), bruschettas de queijo, uma cesta com pãezinhos variados feitos na casa e potinhos com manteiga, cream-chease, geléia, e uma cumbuquinha de gratin de queijo que, como o garçom sugeriu, é ótima pra mergulhar os pãezinhos.

Outros componentes que merecem grande destaque são os mini-sanduichinhos MARAVILHOSOS (cachorrinho-quente com mostarda, ciabatta com peito de peru e cream chease e pãozinho com queijo brie e damasco) –pedimos uma segunda rodada - e os ovo mexidos simplesmente surreais (OMG! É sério, eu nunca comi um ovo mexido TÃO perfeitamente perfeito em toda minha vida! Incrivelmente macio, saboroso e nhamiii! Namorado disse que tinha uma camadinha de queijo por baixo. Eu agora, confesso, não lembro se ao comer também achei que levava queijo ou não mas, sinceramente, isso não importa. Era delicioso, único, mágico e pronto), tão bons que chegamos a pedir um pratinho extra (oi, colesterol! o/ heheh). Tudo isso regado a suco de laranja, chocolate quente, café e leite à vontade.


E quando você acha que já comeu demais, ainda tem os docinhos!! Mini-bolinhos de limão e de chocolate, mini-bruschettas de banana com gergelim (essa eu não experimentei, mas o namorado aprovou), cucuz de coco, waffles crocantes polvilhados com açúcar e mini-sonhos e madeleines indecentes de tão bons!

O preço, reconheço, não é o mais camarada da vida (se não me engano, são R$60 por pessoa), mas deve-se levar em conta que é um café da manhã que vale por refeição do dia. Sério! Quando fomos, não tivemos coragem nem de pensar almoçar e o jantar foi light, porque você sai de lá rolando. É uma extravagância que, vez ou outra, vale a pena fazer. :)

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Cinema Nacional: "As Aventuras de Agamenon" X "2 Coelhos"


Não posso dizer que tive uma grande decepção com "As Aventuras de Agamenon, o Repórter" porque - confesso - desde o início já não esperava muito de um filme roteirizado e produzido por dois cassetas. Porém, com a divulgação massiva e o trecho estratégico utilizado para o trailler reproduzido exaustivamente na TV, cheguei a acreditar que o filme poderia ter um enredo engraçadinho e resolvi dar uma chance. Mesmo porque eu até gosto da coluna do Agamenon no jornal (pra quem não conhece, vale conferir o blog). Infelizmente, tudo que eu posso dizer é que perdi uma hora e quinze minutos da minha vida assistindo a uma versão cinematográfica do Casseta & Planeta. Ou, melhor dizendo, foi como assistir a um pout-pourri de episódios de um mesmo quadro do Casseta & Planeta. A base - e o núcleo e todo o resto - do filme são as piadas de gosto duvidoso (leia-se: grosseiras) e sem graça típicas da versão televisiva dos cassetas.
Pra não dizer que não ri at all, admito que esbocei uns 3 sorrisos ao longo do filme e dei uma risadinha leve (daquelas tipo ":| : ) ...hehe... : ) :|" ) por conta de uma bobagem qualquer. Mas chamar o filme de "a maior comédia de todos os tempos" é uma ofensa à inteligência do espectador. Não dá nem pra chamar de maior pastelão de todos os tempos. Já vi pastelões melhores.
Muito me surpreendeu também o fato de personalidades como Caetano Veloso, Fernanda Montenegro, Pedro Bial e até mesmo Fernando Henrique Cardoso (sério, CHOQUEI!) terem topado participar de um filme tão queima-filme. Self-respect manda lembranças a estes digníssimos senhores e senhora.
Da mesma forma me surpreende a mídia encher a boca pra divulgar que 700 mil pessoas já assistiram quando, posso apostar um saquinho de balas 7Belo, que metade desses espectadores não gostou e um terço delas nem aguentou até o final. Na sessão que assisti, umas 10 pessoas saíram antes do fim (e não eram só velhinhas pudicas e senhores conservadores. Vi muito casal jovem abandonando a sessão no meio). Eu só fiquei até o fim porque sou guerreira e ainda esperava que fosse haver uma guinada melhorando aquela bostmba. É óbio que tal guinada não ocorreu. E olha que eu sempre consigo encontrar algum aspecto positivo nos filmes que assisto. Pra eu dizer que um filme é ruim de todo, é porque - podem acreditar - nada nele se salva MESMO. Concluí, então, que o Agamenon funciona melhor no papel do que na tela.

E aí, por alguma razão obscura, enquanto a mídia tenta nos forçar um filme ruim goela abaixo, "2 Coelhos" é um filme nacional EXCELENTE, com atores de qualidade (dentre os quais, Alessandra Negrini e Caco Ciocler), mas praticamente sem divulgação! Com um cartaz de pouco impacto (faltou estratégia de marketing visual ali), somado ao fato de os comentários sobre o "Agamenon" estarem dominando a parada, acabei assistindo o "2 Coelhos" totalmente por acaso (naquelas de ir comprar o ingresso na hora e ser o único filme com horário bom, sabe?) e tive uma grata surpresa. É um mix de ação, suspense e românce (classificado pelo Ministério da Justiça como genêro "sobrevivência") ao mesmo tempo inteligente e com ritmo acelerado. Os saltos no tempo tem um "quê" de Tarantino e, apesar de deixarem o espectador um pouco confuso, realmente prendem a atenção.

Pontos que merecem grande destaque são os grafismos presentes em diversos momentos do filme e os efeitos especiais alucinantemente bárbaros! É chato dizer isso porque meio que desqualifica tecnicamente nosso cinema, mas, posso falar? Nem parece filme nacional. Na minha humilde opinião, o filme está apto (e seria um forte candidato) a concorrer ao Oscar ou algum prêmio internacional ao lado de grandes produções estrangeiras.

E aí eu me pergunto: por que cargas d'água este filme não está sendo divulgado?? Por que, raios, está perdendo espaço para a trolha do Agamenon??? Será que é porque o roteirista e diretor Afonso Poyart era um sujeito desconhecido no universo cinematográfico ("2 Coelhos" foi seu primeiro longa-metragem), competindo contra Marcelo Madureira e Hubert, dois globais cheios de contatos? Ou será que é porque está sendo assumido que o povo brasileiro tem a profundidade intelectual de uma colher de chá e, assim, investir na publicidade de um pastelão que não tem nada a ser assimilado tratia mais retorno do que investir na publicidade de um filme que obriga pensar?
Alô, Brasil! Não dá pra se acomodar assim, né? Vamos parar com essa preguiça mental e prestar mais atenção no que vale a pena.