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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

1.000 dias com ele


No dia 30 de outubro, eu e o namorado fizemos 1.000 dias juntos. Não, claro que ninguém ficou contando. Acontece que estava passando "500 dias com ela" na TV e ele me perguntou quantos dias nós tínhamos. Achei um contador de datas no google e descobrimos que tínhamos exatos 992 dias! Não tinha como deixar passar a oportunidade de comemorar os MIL dias juntos, né? :)


Começamos com um SUPER café da manhã na Escola do Pão (mas isso é assunto pra outro post), seguido por uma tarde cultural de Espaço Cultural da Marinha + Ilha Fiscal + CCBB (aliás, tá valendo muito a pena dar uma conferida na exposição sobre a Índia que está em cartaz!) e fechamos o dia com um capuccino delicioso na Confeitaria Colombo e um showzinho de MPB no Forte de Copacabana. Aliás, não tinha como não voltar lá, porque foi meio que onde tudo começou... Foi lá o nosso "1º encontro" (como isso soa estranho... hehe!), exatamente um mês de termos nos conhecido e ficado amigos. E foi desde o nosso primeiro beijo no Forte de Copacabana que não desgrudamos mais até hoje! :)

Posso dizer que, nesses exatos 2 anos e 9 meses juntos (a propósito, hoje é "mêsversário" de namoro!), meu amor por ele só aumentou. Pode parecer clichê, mas acho que a base pra um relacionamento sólido é mesmo o respeito e a amizade. Meu namorado é meu melhor amigo e não sei como poderia ser diferente. Eu adoro conversar com ele, ver filme juntinho, ir à praia, comer casquinha de siri ou comida japonesa, jogar xadrez e até pedra, papel ou tesoura. :) Tudo fica melhor quando ele está comigo. E eu sinto que cresci tanto nesse tempo de namoro, aprendi tanta coisa, me tornei uma pessoa melhor... Enfim. Só tenho a agradecer pelo namorado maravilhoso que Deus colocou no meu caminho e por esses (agora pouco mais de) 1.000 dias de felicidade com ele! \o/

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Só eu achei machista? (Hope X Benalet)


comercial da Gisele Bündchen para a marca HOPE gerou um super falatório, críticas e mais críticas apontando a campanha como machista, até culminar na decisão de que tal anúncio não deveria mais ir ao ar. Tudo isso porque a modelo aparece comunicando fatos desagradáveis (tipo ter batido com o carro e estourado o cartão de crédito) ao marido de duas maneiras: primeiro vestida normalmente, apontada como a maneira "errada" e, em seguida, usando uma lingerie sensual, que é destacada no comercial como a maneira "certa" de dar esse tipo de notícia. As principais críticas acusavam a campanha de objetificar a mulher ao incentivá-la a "usar seu charme", de mostrar a mulher como um ser submisso e dependente porque bateu com o carro do marido, estourou o cartão de crédito de novo e lalala. Enfim. Realmente, achei a campanha meio boba. Provavelmente foi criada por homens que - coitados - por mais que se esforcem não conseguem entender a mente feminina. Aquela campanha simplesmente não vende lingerie para mulheres. Você, mulher, foi convencida a comprar calcinhas e sutiãs zuper zéxys da HOPE depois de assistir a esse anúncio? Não? Nem eu. Mas essa campanha não passou nem perto de me ofender. Não me senti objetificada, submissa e dependente. Não feriu minha dignidade feminina nem nada do tipo. Achei simplesmente uma campanha fraca e infeliz. Só isso. O que me incomodou mais foi um OUTRO anúncio e, curiosamente, sobre esse ninguém comentou. 

Na minha opinião, a aparentemente inocente propaganda da pastilha BENALET vem muito mais  embuída de um machismo disfarçado. O da Hope, pelo menos, assume, dá a cara a tapa. O do Benalet é camuflado, mas me chamou a atenção na primeira vez que eu assisti ao anúncio, que consiste mais ou menos no seguinte: 
Um casal está jantando num restaurante phyno. Os pensamentos de ambos são revelados aos consumidores. E os pensamentos do rapaz são os seguintes: "Gosto de mulher assim...Não fala demais; se veste bem; come pouco, se cuida" enquanto isso, a menina se queixa mentalmente da irritação na garganta, que a impede de falar, comer, e a obriga a usar uma echarpe (alvo do comentário sobre se vestir bem) em volta do pescoço que a faz passar calor. Além disso, ela parece nitidamente incomodada. Lança uns dois ou três sorrisos amarelos e sem graça para o rapaz, procurando disfarçar as expressões de desconforto. Daí ela saca uma caixa de Benalet da bolsa, a garganta fica boa e ela pensa em tom alegre "e agora... O beijo!". Pra quem não viu, aí vai o vídeo:



Ok, vamos por partes: "gosto de mulher assim" já me parece um comentário meio machista. Pode parecer bobagem, mas simplesmente não soa bem. Daí ele emenda com "não fala demais". Claro. Porque mulher boa é mulher calada e sem opinião, que passa o jantar inteiro ouvindo o cara contar vantagem e bancar o gostosão com histórias sobre as quais ela talvez nem esteja interessada. Submissa, oi?? Imagina... Não parando por aí, ele admira o fato de ela comer pouco e "se cuidar", enquanto a pobre coitada cisca em um pratinho de salada com duas folhas de alface e um tomate cereja, que não deve somar nem 3 pontos nos vigilantes do peso. Se isso é estar se cuidando, a dieta das anoréxicas deveria ser modelo de alimentação saudável. Mais do que apenas machismo, essa fala dele revela a idéia de que pra ser apreciada pelos homens a mulher tem que seguir o padrão de estética imposto pela mídia. Para ser bela, ela TEM que ser magra a qualquer custo. Nem que pra isso tenha que passar fome enquanto o namorado devora uma picanha suculenta ou um belo prato de massa. O comentário mais tranquilo é o elogio à elegância. Esse passa, tudo bem. 
 Aí, pra finalizar, depois de um encontro que provavelmente não foi prezeroso pra ela (vamos recapitular: ela estava com dor de garganta, passou fome, morreu de calor e ficou entediada ouvindo o blablablá do bonitão mal podendo participar da conversa), a moça fica super satisfeita por estar apta a beijar o rapaz. Sendo que, se eles mal conversaram (e provavelmente aquele era um primeiro encontro, tomando por base os pensamentos do cara), ele nem conheceu a verdadeira essência dela. Estará beijando a menina que ele acredita ser aquela que fala pouco, come pouco e se veste bem, e não a menina que ela realmente é. E ela fica feliz mesmo assim porque eles vão se beijar. Isso não parece desagradável? Sabe, se fosse uma coisa puramente carnal, nem digo nada... Mas a propaganda parece querer passar um clima de romantismo e o fato de ele ter uma idéia possível e provavelmente equivocada sobre a personalidade da garota é super #fail pra mim. 

Então, concluindo, o anúncio do Benalet me incomodou bem mais do que o da Gisele Bündchen, tendo em vista que na campanha da Hope, a mulher meio que escolhe ser "objetizada". Ela QUER usar o charme pra seduzir o marido. Faz de propósito e tem uma certa aura de "sou poderosa" em torno dela, enquanto no anúncio da pastilha pra garganta, a mocinha passa o tempo todo retraída. Não vou deixar de comprar Benalet por causa disso, mas confesso que achei super mais machista do que a tão-falada propaganda da lingerie.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O tempo passa...


Ontem, numa madrugada de insônia, acabei tendo uma daquelas epifanias que a gente só tem nesses momentos de ócio. Às 4 da manhã de segunda pra terça o único programa assistível, pra mim, na TV aberta é o jornal da manhã do SBT. 



Tudo muito bem, até passar uma propaganda anunciando uma promoção de aniversário do referido canal. O apresentador (na verdade, era até o Carlos Alberto, da "Praça É Nossa". Muito minha infância) dava as instruções: os telespectadores deveriam mandar uma carta  - ou seria e-mail? SMS? Sei lá, tempos modernos, né... Provavelmente não era carta. Mas, enfim, era tarde e eu não prestei muita atenção - dizendo quantos anos o canal estava fazendo pra concorrer a um carro zero. Daí eu pensei com meus botões "Hum... Eu lembro bem de quando o SBT fez 18 anos. Então agora ele deve estar fazendo uns... 21?". E aí vem a resposta: 30 anos. TRINTA. Como assim, Brasil???? Eu LEMBRO BEM de quando ele fez 18! Não é aquela memória, assim, remota, de algum dia da minha infância longínqua... É uma memória nítida e clara. Trinta me pareceu um número absurdamente absurdo. Eles estavam roubando. Pularam uns bons anos, certeza! Mas aí fiz as contas... e concluí que eu tinha uns 8 anos quando o canal fez 18. Mas, nossa, parecia que tinha sido ontem! Que crise. Mas, ok, já estava superando quando o jornal recomeçou...

Eis que Hermano Henning anuncia que a taxa de juros para o consumidor nunca foi tão baixa desde 1995. Como se 95 fosse um passado remoto. E eu me lembro de ser gente em 1995. Já tinha consciência da vida, já ia pra escola e tudo mais. E fiquei lembrando de quando eu era pequena e as pessoas falavam que "desde 1980 tal coisa" e eu pensava "nossa, que antigo... ", daí imaginei as criancinhas ouvindo aquela notícia (ok, as chances de alguma criança estar acordada assistindo ao jornal da madrugada são remotas, mas finge, tá?) e pensando "Nossa, 1995, que antigo... Eu nem era nascido ainda". Pois é... eu já! Aliás, não só era nascida como já era uma criancinha interativa! Já falava, andava, pensava racionalmente, comia sozinha e tudo mais. Tem noção do que isso faz com a sanidade mental de uma pessoa?  

E pra fechar com chave de ouro, me lembrei do comentário que fiz numa foto do sobrinho do meu namorado, no facebook da minha cunhada. O menino já vai fazer 1 aninho semana que vem e na foto estava em pézinho na varanda do apartamento, segurando na grade e na pontinha do pé olhando pra fora. Eu escrevi as seguintes palavras "Caramba, ele tá muito grande!! Como pode crescer tão rápido?? Nasceu outro dia, gente!". *Pausa pra vocês perceberem a gravidade da situação...* E aí? fui só eu ou alguém mais viu a carapuça de "TIA VELHA" servindo na minha cabeça?? Já me visualizei, daqui há uns 17 anos, quando ele estiver adolescente, apertando as bochechas, exclamando "como cresceu!" e fazendo a infame pergunta-de-tia: "E as namoradas?? :D". Nooooo. Não posso ser esse tipo de tia. Me recuso a ser esse tipo de tia! Mas eu lembro que, quando era pequena, sempre ficava encafifada com os comentários de "está enorme! Nasceu outro dia!" e eu pensava "ora essa, claro que eu não nasci outro dia! Que coisa besta, o que essas pessoas tem na cabeça? Eu nunca faria esse tipo de comentário sobre uma criança". Aham, cláudia, senta lá... É inevitável. Quando a gente chega a uma certa idade, parece surreal ver o quanto a criança cresceu em tão pouco tempo e, quando você se dá conta, o comentário já escapuliu. 


E é assim que a gente conclui que o tempo passa, o tempo voa, mas a Poupança Bamerindus continua numa boa. Ei...! A propósito, isso também tem tempo, né? Alguém sabe se a Poupança Bamerindus ainda existe?!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Saudades eternas...


Hoje faz exatamente uma semana que perdi meu avô paterno.  :(
Eu gostava muuuuiiito dele e não sei se ele sabia o quanto... Me sinto péssima por não ter convivido com ele tanto quanto gostaria. Agora fico pensando que eu podia ter ido mais à casa dele, podia ter levado meu namorado lá com mais freqüência (meu avô adorava conversar com ele), tudo isso... Ele era super culto, super inteligente e um amor de pessoa, sempre disposto a ajudar todo mundo...


Sábado passado fui visitá-lo no hospital, antes da cirurgia (safena) e ele tava bem! Sentadinho na poltrona vendo televisão, todo bonitinho com gel no cabelo :) conversou comigo, mandou um abraço pro meu namorado, tava certo de que ia ficar bom... A cirurgia em si correu bem, mas o pós operatório é que desandou... No dia seguinte, ele acordou razoavelmente bem, conversou com uma enfermeira e tal... Mas no decorrer da tarde teve um quadro inflamatório muito grande, os rins foram parando de funcionar, depois os pulmões, teve que ficar na hemodiálise e respirando com ajuda de aparelhos, daí a pressão foi ficando muito baixinha e os médicos tentaram ao máximo, mas no fim da tarde ele não resistiu e partiu... :(

Tenho certeza de que agora ele tá em paz, descansando junto de Deus, num lugar muito melhor, cheio de luz... Sei também que ele vai estar sempre por perto e olhando por nós, mas a saudade que ele deixou é grande e sempre vai ser. Fica bem, vô... :*

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Casamento Real - parte II - Príncipe William e Princesa Katherine



Oh, meu Deus! Foi tudo tão lindo que fica difícil saber por onde começar! Vamos por partes...
Antes do casamento, a Rainha Elizabeth II conferiu aos noivos, como de costume, um título de nobreza. Os pombinhos passaram então a ser Duques de Cambridge. A cerimônia foi marcada pela famosa pontualidade britânica, tendo início exatamente às 11 da manhã.

O vestido da noiva, maior mistério guardado a respeito da cerimônia, dividiu opiniões. Alguns acharam muito simples para um vestido de princesa, enquanto outros ficaram deslumbrados. Eu, particularmente, faço parte do segundo grupo. Acho que não tem essa de muito simples... O vestido não precisa ser um bolo confeitado, precisa ser bonito. E o dela era lindo! Fiquei absolutamente apaixonaaaada pelas mangas de renda! Aaah, quero igual! *_*  A peça foi confeccionada pela estilista Sarah Burton, da grife Alexander McQueen que, pasmem, já fez roupas para Lady Gaga! Apesar disso, o vestido de noiva não teve nada a ver com os modelitos extravagantes ostentados pela cantora pop. Ah! E a linda Kate resolveu usar também, em vez de uma simples coroa de flores, a tiara que pertenceu à Rainha Mãe (Elizabeth I) e foi emprestada a ela pela avó do noivo. Ponto pra ela pela decisão: deu um toque de princesa mesmo e ficou super harmônica com o vestido e o véu. Acho que se tivesse optado pelas flores, ia ficar com cara de camponesa, sei lá... O vestido podia ser simples, mas a tiara deu um ar de realeza que permitiu essa simplicidade e ficou ótimo.

Muita gente achou o vestido lembrou o de Grace Kelly, princesa de Mônaco. E até que faz sentido. Ambos tinham mangas longas e rendadas, e até os buquês eram parecidos: ambos pequenos e delicados. O de Kate trazia uma composição entre murta (flor tradicional nos buquês da família Real inglesa desde o casamento da Rainha Vitória), lírio do vale, sweet William (uma espécie de cravo), hera e hiacinto.  A principal diferença entre os vestidos das princesas é que o de Grace Kelly, até por causa de época, era mais fechado. Já o de Kate, apresentou um comportado decote que deu um toque de modernidade e juventude, sem, no entanto, quebrar o protocolo. :)

Por falar em parecido, teve brasileiro achando o vestido da Princesa Katherine parecido com o da cantora baiana Cláudia Leite... E num é que é mesmo?? Tirem suas próprias conclusões... hahaha! Mas claro que isso foi mera coincidência, não estou em momento algum querendo insinuar que houve plágio (ou algo do tipo) por parde da casa McQueen. Sério!

Na próxima foto vocês podem ver um close do casal após o "sim", em outro momento da cerimônia. Aqui vocês podem reparar nos detalhes da renda do vestido, nos brincos da Princesa Kate, que pertenciam à sua mãe, na tiara, no véu e até mesmo na maquiagem. Príncipe William usou usou uma farda de gala da guarda irlandesa.



A Abadia de Westminster foi decorada com árvores de plátano e ficou tão bonito...! Sem palavras. Parece que a idéia das tais arvorezinhas partiu da própria princesa e tenho que tirar o chapéu para o bom gosto. Deu um ar mais alegre ao ambiente.




A irmã da noiva e madrinha, Phillippa Middleton, usou um vestido branco que, no Brasil, seria imperdoável. Mas no caso em questão, o vestido de Pippa foi pensado como uma espécie de "acessório ao vestido de noiva. Ficou mesmo super harmônico e em momento algum roubou a cena. Aah, sim! E o Príncipe Harry, irmão de William e padrinho, também estava um gatcheenho com sua farda preta (azul marinho?) e dourada.
A Rainha, por sua vez, estava toda de amarelo, seguindo a tendência de Color Block. Cute! ^^ Por falar nisso, olha que fofinho esse momento do Duque de Edimburgo (marido da Rainha Elizabeth e, portanto, avô do Príncipe William) olhando orgulhoso para os noivos, com uma espécie de sorrisinho.


Ooh, sim! E essa foto me obriga a destacar as duas moçoilas ali atrás: Beatrice e Eugenie Ferguson, filhas de Sarah Ferguson, ex-mulher do Duque de York. São primas dos Príncipes William e Harry e também princesas. Gente, é sério: o que foram aquelas roupas?! O fascinator (espécie de chapéu) da Beatrice era alguma coisa entre um laçarote, um alvo e as orelhas da Minnie. O vestido estampado da Eugenie parecia... Sei lá. Não tava legal! Assim que bati o olho nas duas, não pude evitar de pensar nas irmãs da Cinderela. Fico me perguntando se isso foi uma espécie de protesto pelo fato de a mãe delas não ter sido convidada ou se foi puro mau gosto mesmo... E teve gente que achou o máximo, hein! Ousado e tudo mais... Gosto não se discute, se lamenta, né?

William e Katherine na carruagem


Após a cerimônia, os membros da família Real se encaminharam em cortejo para o Palácio de Buckinghan, onde, no balcão, rolou o primeiro beijo do casal depois de casados. Nhown!



Para o almoço de recepção, Kate usou um outro vestido, também branco. Linda, né? Vale ressaltar que para esta comemoração foram feitos 2 bolos: um de frutas, confeitado e blablabla e outro de chocolate (nham!), requisitado pelo noivo. Príncipe William sabe das coisas. ;) Só não entendi porque ele resolveu não usar aliança e não encontrei uma explicação em lugar nenhum. Os sites simplesmente diziam que foi uma escolha pessoal, uma questão de gosto e que o Duque de Edimburgo (avô do Príncipe) também não usa. Oh, well... Fazer o que, né? Se o marido fosse meu, ia querer que usasse aliança sim, senhor! haha... Mas se a Kate não se impota, beleza.

Segundo rumores, o destino escolhido para lua-de-mel seria um arquipélago paradisíaco no Oceano Índico.
Felicidades aos noivos!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Casamento Real - Kate e William



Hoje, 29 de abril de 2011, é um dia que vai entrar pra História: dentro de poucas horas ocorrerá o casamento mais esperado do ano! A cerimônia em que o Príncipe William, segundo na linha de sucessão à coroa britânica, trocará alianças com a até então plebéia Kate Middleton, está marcada para começar às 11h na abadia de Westminster, em Londres, o que corresponde às 7 da manhã no nosso horário. Os 1.900 convidados, no entanto, devem começar a chegar por volta das 8:15 do horário inglês (aproximadamente 4:15 aqui).

Acho que vale SUPER a pena conferir a transmissão do casório, tanto pra quem está animado ou curioso em relação à cerimônia, à festa e/ou torcendo pela felicidade do casal, quanto para os menos românticos que simplesmente querem assistir a esse marco na história. :)
Um dos canais que me chamou a atenção foi o GNT que, além de começar a transmitir às 6 da manhã, promete trazer uma cobertura descontraída, em um "café da manhã digno de princesa", com comentários de Astrid Fontenelle, Lilian Pacce e a musa Julia PetitAo longo da transmissão, também serão exibidas reportagens especiais sobre a Abadia de Westminster e especulações a respeito de qual será o modelo do vestido da noiva. Quem preferir, também pode optar pelos canais abertos como a Globo (que deverá trazer como comentaristas, a partir das 6:50, no jornal "Bom Dia Brasil", o embaixador Marcos Azambuja, o bispo da Diocese Anglicana Dom Filadelfo Oliveira e a consultora de moda - e também musa fashion - Gloria Khalil), SBT, Record, Band, etc.

Depois do casório eu volto pra comentar o que eu achei. ;) 

quinta-feira, 24 de março de 2011

Brasil: país de leitores??



Ontem fui jantar no shopping com o namorado depois da faculdade e, enquanto esperava ele chegar pra encontrar comigo, resolvi entrar na Saraiva pra dar uma olhada nos livros. Folheei alguns, gostei de um deles e quis dar uma lida, mas a livraria em questão só tinha UM sofá à disposição dos leitores (provavelmente para nos obrigar a sentar no café que existe no interior da loja e consumir alguma coisa. ¬¬). E é claro que em 90% do tempo este sofá fica ocupado por gente que nem está lendo! Foi esse o caso ontem... Nos outros 10% do tempo, está ocupado por gente lendo de fato, mas nunca vai estar vago quando eu quero sentar nele pra ler. Lei de Murphy me persegue... Então, me restaram duas opções: ler em pé mesmo e ficar com o pescoço duro ou levar meu livrinho para ler na sessão infantil, que tem uns dois bancos maiores e costuma ter espaço pra sentar. É claro que eu optei pela segunda solução. hehe :)

Lá presenciei a seguinte cena: um menininho bem pequeno, que não devia ter mais que 6 anos de idade, chega correndo igual a um foguete, com os olhinhos brilhando, tipo "Livros! Livros! *-*" e vai direto até uma prateleira. A mãe aparece logo em seguida e dá uma chamada "Bernardo!! não sai de perto da gente! >:(". Até aí, muito justo. Ninguém quer perder o filho numa Mega-Store, né? Ok. Ela e o pai ficaram vendo algumas coisas ali do lado (acho que na sessão de papelaria, não tenho certeza), enquanto isso, o pequeno Bernardo escolheu um livrinho e foi satisfeito até eles:

- Pai, pai, compra pra mim? :D - pediu ele com sua voz retumbante.
- *silêncio - Bernardo foi ignorado. O pai nem olhou pra ele.
- Hein, pai! Compra esse livro pra mim? :)
- *mais silêncio - o menino continuou sendo solenemente ignorado.
- PAAAAIIIEEE!!! Posso levar esse livr...?
- Shhh! Bernardo, não grita! E pára de perturbar seu pai. - a mãe interrompeu.
- Mãe, mas eu quero esse livrinho! Compra pra mim? *-*
- Não dá. 
- Mas por favor, mãe, eu quero muito!!!
- Não, meu filho, bota esse livro de volta no lugar. 
- Então eu vou ler ele ali... 

Ele sentou perto de mim e começou a ler em voz alta. Uma fofura!! Achei super maduro da parte dele decidir ler o livro ali mesmo quando viu que não ia dar pra levar. A maioria das crianças iria chorar, fazer um escândalo, se jogar no chão (bom, nunca presenciei isso da parte de crianças em relação a livros, mas ok)... E ele aceitou resignado o fato de que não voltaria para casa com o livro e sentou pra ler. Até aí, nada muito anormal da parte dos pais... Talvez eles realmente estivessem curtos de grana e não desse MESMO pra comprar o livro naquele momento. Embora eu ache que dar livros a uma criança não seja um gasto, e sim um investimento (principalmente quando é a própria criança que pede!), nunca se sabe como estão as finanças alheias, né... Enfim. O que me chocou, foi o que aconteceu a seguir.
 
Bernardinho lia alegremente o livro, com uma voz tão forte que era impossível me manter concentrada na minha leitura, mas primeiro que eu não podia reclamar, afinal, aquele espaço era dele, né? Eu que invadi... E, segundo, eu já tinha sido cativada mesmo por aquele pequeno leitor, então fingi que lia enquanto, na verdade, prestava atenção nele (juro que não sou stalker de criancinhas!! hahah). Gente, quando tiver um filho, quero que ele seja assim! Mas voltando ao foco... Lá estava ele, contente lendo seu livrinho. Mas a alegria não durou muito. Mal ele tinha começado, quando chegam os pais:

- Vamos, Bernardo.
- Peraí, mãe.
- Não, filho. Mamãe já tinha te falado pra botar o livro no lugar, não foi?
- Mas eu quero ler...
- Vamos, Bernardo. Guarda o livro, já falei duas vezes. - o tom foi ficando mais grave.
- Mas eu quero leeeerrrr!!! Por favor, deixa eu terminar de ler o livro! :(

Nesse momento, o pai interveio com a seguinte frase, que me deixou absolutamente perplexa:

- Vamos lá nas Lojas Americanas, eu compro um jogo pra você! :)

Jesuuuuusssss!!!!! A CRIANÇA QUERIA UM LIVRO! UM LIVRO!!! E o sujeito resolve barganhar em troca de brinquedos!! O que se passa na mente dessas pessoas?? Convenhamos: se ele tinha dinheiro pra comprar um jogo, muito provavelmente teria pra comprar o livro. Então por que, na vida, negar o livro ao menino? Claro que criança tem que brincar, é ótimo dar brinquedos de presente aos filhos, é importante para o desenvolvimento deles e tudo mais... Mas ler também é importante, gente!!
Talvez aqueles pais tenham achado que ler "Thomas, a Locomotiva" não fosse acrescentar nada ao menino, intelectualmente. Mas, se for esse o caso, estão muito enganados. Primeiro que seria excelente pra ele ganhar vocabulário. Segundo que, aparentemente, ele estava em fase de alfabetização e seria perfeito se familiarizar com a grafia das palavras de uma maneira agradável e lúdica. E terceiro: é importante criar o hábito da leitura desde cedo. Se a criança já tem gosto pela coisa, por que tentar abafar isso?? Só vai ser pior mais tarde, quando ele tiver que ler livros pra escola e achar tudo um saco. Aí quero ver esses pais arrancando os cabelos porque o adolescente Bernardo se recusa a ler "O Guarani" e a prova é depois de amanhã.

Fico pensando que, provavelmente, os pais do Bernardo não gostam de ler. Assim, acham estranho o filho se interessar por algo "tão chato" (na opinião deles) e não levam a sério seu gosto pela leitura, achando que dar um brinquedo faz muito mais sentido. Me parece que pais não-leitores criam filhos não-leitores. Desse jeito nós nunca seremos um "país de leitores", como o governo quer achar. Triste. 

Juro que na hora me deu vontade de abraçar o pequeno Bernardo e comprar o livro pra ele. Mas seria muito estranho, então me contive em ficar quieta no meu canto, com meu livro e minha indignação. 
Confesso que me lembrou um pouco aquele anúncio com o menino da chicória.

domingo, 20 de março de 2011

Literatura Mulherzinha: Marian Keyes


Sabe aquela época em que você quer um livro pra ler nas horas vagas ou antes de dormir? Um que vá te entreter e que você não precise reler 2 vezes o mesmo trecho pra assimilar o conteúdo? Acrescente a isso uma boa dose de romance, um punhado de comédia e, tcharam!, é o que os livros da Marian Keyes te proporcionam!
Existem vários livros dela publicados e, dentre eles, eu já li  "Casório?!" (esse eu li em inglês, sob o título "Lucy Sullivan is getting married"),  "Sushi", "Melancia" e "Férias!". Todos seguem o mesmo gênero, mudando aqui ou ali o estilo de escrita de acordo com o perfil da personagem principal. Isso é bem legal, porque mostra a versatilidade da autora. :)
Se você gostou de "Bridget Jones", é bem provável que vá gostar desses também! É uma leitura leve, descontraída e não importa se no meio do livro você já estiver prevendo o final, porque o durante é agradável e você não tem vontade de parar de ler. E, não sejamos injustas, rolam algumas surpresas, sim! O mais legal é que existem versões de bolso disponíveis por um precinho super amigo! Algo que varia entre R$12 e R$17, nas Lojas Americanas e - pasmem! - na revistinha da Avon,  contrastando com a ordem dos R$40 da livraria...
Ah! Uma observação: é sempre bom dar uma olhada na contra-capa antes de comprar, pra conferir se a personagem principal é de algum livro anterior. Por exemplo: se você for ler "Melancia", "Férias!" e "Tem Alguém Aí?!" é interessante que você o faça exatamente nessa ordem. Isso porque as personagens principais dos 3 livros (respectivamente: Claire, Rachel e Anna) são irmãs, todas da família Walsh. E como o primeiro livro da autora foi o "Melancia", lá ela dá uma descrição mais detalhada da personalidade de cada membro da família. Nos outros, ela só pincela de leve. Não que vá realmente prejudicar o entendimento, mas fica muito mais legal e faz mais sentido se você já conhece o jeito daquele personagem. ;)
"Uma livraria para mim era como uma Caverna de Aladim. Mundos e vidas inteiros podem ser encontrados logo atrás de capas lustrosas. E tudo que precisa fazer é olhar."
(Marian Keyes - Melancia, pág. 276 edição de bolso)

sábado, 19 de março de 2011

Shakira, Shakira!



Eu tenho a maior admiração pela Shakira. Verdade! Ela conseguiu se lançar  da cidade colombiana de Barranquilla para o mundo, compondo e cantando - com uma voz inconfundível - em inglês e espanhol. Além disso, dá pra notar nitidamente um mix de ritmos em muitas das suas melodias, que tem traços de música árabe, latina, pop-rock... Sinceramente, acho que a Shakira é uma das cantoras mais globais da atualidade.

Sempre admirei a alegria a naturalidade dela, seu envolvimento em questões sociais, o fato de ela assumir os cachos num mundo dominado pelo alisamento e a capacidade que ela tem de ser sensual sem ser vulgar. A Britney e a Aguilera não conseguiram isso... Tudo bem que no penúltimo álbum, "She Wolf", ela descaracterizou um pouco esse traço e adotou uma postura mais apelativa. Na primeira vez em que assisti o clipe da música que dá nome ao CD, tive um choque ao vê-la usar uma roupa que dava impressão de nudez fazendo poses que mesclavam kama-sutra e exame ginecológico. Achei grotesco. Tive uma decepção. Pensei "Gente... Pra quê?? Ela não precisava disso!". Ainda acho que não precisava... Mas depois de ter ouvido as outras músicas do álbum, entendi que aquilo estava dentro de um contexto. A maioria das letras ali tinha um fundo meio sexual, tipo uma mulher que quer tudo que você pode dar e mais um pouco ou que conhece os seus desejos e faz tudo que você possa imaginar (eu vi essas mensagens implícitas - ou até ditas com todas as letras - em várias músicas desse CD).
E sabe o que é engraçado? Outro dia, vi numa banca de jornal que a revista Gloss trazia uma entrevista com a Shakira. Peguei pra dar uma olhada e, surpresa!, em um determinado trecho ela mesma comentava que achou as gravações do "She Wolf" meio cansativas, que era um trabalho mais técnico, algo assim (não lembro das palavras exatas, mas era nesse sentido) e que o novo álbum, "Sale el Sol",  tem muito mais a cara dela. Fico pensando... Será que o CD anterior foi uma tentativa de jogada de marketing?  Sei lá. No fim das contas, acabei gostando das músicas, tem um ritmo forte, com batidas eletrônicas e tal... Agora quero conhecer o novo. :)

Se ela viesse ao Rio nessa turnê (Porto Alegre - 15/3; Brasília - 17/3 cancelado pela chuva, será remarcado ou o dinheiro dos ingressos será devolvido; São Paulo - 19/3), certamente eu iria ao show! Infelizmente ela não vem... Estou cogitando a possibilidade de assisti-la no Rock'in'Rio se tiver alguém pra ir comigo e os ingressos não tiverem esgotados. Shakira é musa!